Fandango do Paraná: abril 2011

FANDANGO PARANAENSE

domingo, 24 de abril de 2011

O FANDANGO SERÁ O PRIMEIRO BEM IMATERIAL DO SUL


Uma das mais belas e legítimas manifestações da cultura do estuário caiçara, que abrange o litoral do Paraná e litoral sul de São Paulo, o fandango, deve se tornar o primeiro bem imaterial do sul do Brasil agraciado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão ligado ao Ministério da Cultura (MinC).

Com isso, a cultura do fandango ganha o status de ser reconhecido pelas suas características particulares e preserva sua ancestralidade, para que as gerações vindouras possam conhecê-la e respeitá-la.

De acordo com o pesquisador e produtor cultural, Eduardo Schotten, ainda não há uma data oficial para o fandango ser reconhecido como Patrimônio Imaterial, mas isto deve ocorrer já em 2011.

“O processo já tem algum tempo, mas está bem adiantado. Para que o fandango pudesse ser alçado a esta condição, foi necessária muita pesquisa e muito trabalho. Estamos felizes que logo o nosso fandango esteja no mesmo patamar da roda de capoeira, do frevo, do samba de roda, feira de Caruaru, Círio de Nazaré, festa do Divino de Pirinópolis, entre outros”, explica.

Schotten revela ainda que o mais interessante disso tudo é o fato de que o movimento partiu da iniciativa popular. “As pessoas envolvidas com o fandango é que correram atrás disto. O mérito é toda delas”, diz.

Além da importância, o fato de se tornar um bem imaterial vai garantir ao fandango condições para a sua sobrevivência. “Ao se tornar este bem imaterial, haverá uma série de ações para que esta tradição tenha sua sobrevivência garantida, muito embora haja um movimento forte e relativamente antigo no Paraná, principalmente na cidade de Paranaguá, para manter a chama do fandango acesa”, avalia o pesquisador.

O fandango trabalha não apenas com a questão cultural, mas também com uma série de atividades que o faz uma maneira de viver, conforme explica o coordenador artístico e vice-presidente da Associação Mandicuera, que fica em Paranaguá, Aurélio Domingues.

“Acredito que o fandango não é apenas um ritmo musical. Ele envolve assuntos como religião (bandeira do Divino), culinária (barreado), luthierismo (produção de instrumentos musicais, como rabeca, viola, etc.), entre outros. Nosso trabalho – e o de outros grupos -ajuda a preservar nossa tradição”, informa.

Para ele, o fandango não corre o risco de ser esquecido, uma vez que esta tradição nunca esteve tão forte. “Temos diversos grupos de fandango em Paranaguá, Guaraqueçaba e Morretes. Estamos montando a Orquestra Rabecômica do Brasil, uma iniciativa inédita, que vai juntar músicos profissionais utilizando apenas rabecas. Por aí você pode constatar que estamos vivos e ampliando horizontes”, afirma.

Quem também corrobora desta informação é a idealizadora do livro Museu vivo do fandango, lançado em 2006, Joana Corrêa. Ela conta que em suas pesquisas percebeu a força por de trás desta tradição.

“Foi dito que o fandango estava fadado ao desaparecimento, mas não foi o que percebi. Pude perceber uma união muito grande entre as pessoas que estão ligadas à esta tradição e posso afirmar que o fandango terá vida longa”, encerra.

Fonte: Ministério da Cultura - Portal da Cultura

terça-feira, 12 de abril de 2011

FANDANGO DO PARANÁ - OLHARES - O livro

O fandango, uma das genuínas tradições do litoral paranaense, é traduzido em imagens e textos no livro Fandango do Paraná: Olhares, com fotos de Carlos Zanello de Aguiar, mais conhecido como Macaxeira, e textos do escritor Edival Perrini.

A obra, com mais de 150 imagens colhidas nos últimos 20 anos pelas lentes de Macaxeira, em suas andanças pelo litoral, especialmente por Guaraqueçaba e Superagui, mas também se estendendo a Morretes, e Paranaguá, retrata os fandangueiros em momentos diversos: construindo suas rústicas violas, tocando nos festejos e vivendo o dia-a-dia.

O autor - O fotógrafo Macaxeira, com mais 30 anos de carreira, trabalha na Secretaria de Estado da Cultura e tem uma vasta participação em exposições. A primeira aconteceu em 1979, coletiva realizada no SENAC, onde foi o segundo classificado. A essa, outras foram realizadas  coletivas e individuais . Entre elas a Maquinaria Pianos Essenfelder, Cerâmica Popular no Paraná e Santa Catarina, O Paraíso Ecológico da Ilha de Superagui: uma Visão da Antiga Colonização Suíça (evento cultural da Rio/92) e A Pesca Artesanal da Tainha.

LITORAL TURISMO - Site Parceiro

Visitem o site litoral Turismo, lá tem várias informações sobre o nosso fandango incluindo algumas modas em MP3 par abaixar.

6.000 ACESSOS

AGRADECEMOS AS VISITAS DE TODOS AO BLOG, E A PARTIR DE HOJE VAMOS ATUALIZAR COM NOVAS MATÉRIAS E FOTOS.
 OBRIGADO A TODOS!!