Fandango do Paraná: junho 2010

FANDANGO PARANAENSE

quarta-feira, 30 de junho de 2010

CATAIA CURTIDA, O WHISKY CAIÇARA (eita coisa boa!)

Um arbusto encontrado no Parque Nacional do Superagui, em Guaraqueçaba, é a base de uma bebida conhecida como o uísque caiçara. A cataia, cujo nome em tupi-guarani significa “folha que queima”, é o ingrediente capaz de transformar a pinga em um líquido da cor do uísque, tão precioso quanto um bom scotch.
Mesmo sem ser vendida em larga escala, pela dificuldade de obtenção – a planta é encontrada em uma faixa de terreno alagado e de difícil acesso na Barra do Ararapira, a 40 quilômetros de Superagui –, a bebida ganha novos admiradores a cada dia. Quem vai a Guaraqueçaba ou à Vila de Superagui e prova a bebida não se esquece mais. Foi assim com o médico veterinário Reinaldo Zaleski, 28 anos, de Curitiba. “Conheci a cataia em 2001, na primeira vez que visitei Superagui. Experimentei ao som de um bom fandango”, recorda.
Desde então, Zaleski sempre tem uma garrafa em casa, preparada por ele mesmo com as folhas que traz a cada visita ao Superagui. “O sabor e o frescor são únicos. Por isso é bom bebê-la pura, sem gelo. Só que é preciso saber tomar, senão você cai. O segredo é tomar de bicadinha”, aconselha. A bebida tem teor alcoólico variando entre 20% e 40%, dependendo do preparo.

Outro apreciador da cataia é o engenheiro agrônomo Carlos Campos, que trabalha em Gua­raqueçaba há 5 anos. Desde que aprendeu a receita na Barra do Ararapira, Campos passou a fazer experimentações, curtindo a cataia na tradicional cachaça de Morretes, na vodca, no steinhager, no conhaque e até no uísque. “A planta fica bem com quase todos os destilados. Sem falar que, misturada ao mel de jataí ou com limão, também fica excelente”, conta o agrônomo, que mantém uma produção artesanal em casa. “Tive de aumentar a produção para atender aos amigos. Eles sempre fazem a limpa no meu estoque”, revela.

ARBUSTO TAMBÉM É USADO COMO REMÉDIO

São muitas as propriedades curativas atribuídas à cataia, planta conhecida cientificamente como Drimys brasiliensis.
A planta é utilizada tanto para cicatrizar ferimentos, como para tratar problemas estomacais, como azia, diarreia e dor de estômago. Há também quem diga que ela é um santo remédio para combater a impotência sexual. Sem falar do uso culinário. “Tem muita gente que gosta de temperar alimentos, doces ou salgados, com a cataia. Ela pode entrar no feijão, por exemplo, substituindo a folha de louro”, conta Shirlei Pinto, integrante da Associação das Mulheres da Barra do Ararapira.
No intuito de investigar as características da planta, o professor de Bioquímica da Universidade Federal do Paraná no Litoral (UFPR-Litoral) Rodrigo Vassoler Serrato iniciou um projeto de pesquisa sobre a cataia no fim do ano passado. “A intenção é avaliar as propriedades medicinais da planta. O que já se sabe é que ela é rica em um composto como o eugenol, substância antiséptica e anestésica muito utilizada na fabricação de pastas de dente”, afirma Serrato.

ONDE A CATAIA PODE SER ENCONTRADA

Pela proximidade com a Ilha do Cardoso (SP), onde também há cataia, a origem da bebida é reivindicada igualmente pelo Litoral paulista. A discussão termina, porém, quando chega aos ouvidos de Rubens Muniz, 63 anos. Nascido e criado na Barra do Ararapira, onde tem uma pousada e restaurante, Muniz é categórico em afirmar que foi ele quem teve a ideia de misturar cataia e cachaça na mesma garrafa. “Nossos antepassados já usavam o chá da planta para tratar azia, má digestão e muitas outras coisas. Até que, em 1985, resolvi experimentá-la na pinga. E deu certo”, relata.


Seu Rubens da Barra do Ararapira diz ter sido o primeiro a colocar a cataia na cachaça

Hoje há um bom número de pessoas preparando a cataia por conta própria e é possível encontrar algumas garrafas com rótulos das cidades paulistas de Cananeia e Ilha Comprida. Mas quem quiser experimentar a legítima cataia engarrafada em Superagui pode procurar por Edna Aparecida Santana, nora do seu Muniz. Ela preside a Associação de Mulheres da Barra do Ararapira, grupo que passou a comercializar o uísque caiçara como forma de complementar a renda familiar – atividade apoiada pela prefeitura de Guaraqueçaba e pelo Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Páraná (Emater-PR). “Colhemos a planta no meio do mato, o que fazemos com muito cuidado. Diferente de muita gente que vem aqui, arranca quase a árvore inteira e vai embora”, desabafa Edna, denunciando a extração predatória.
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, a extração de cataia no Parque Nacional do Superagui fica restrita à comunidade do Ararapira e em caráter excepcional. “Em uma unidade de proteção integral como Superagui é claro que o uso dos recursos naturais é vedado. Mas entendemos que o uso da cataia por essa comunidade tradicional não traz prejuízo ao ambiente e assegura um retorno econômico a eles”, diz Marcelo Bresolin, chefe do Parque Nacional do Superagui.

A bebida engarrafada pelas Produtoras de Cataia da Barra do Ararapira é vendida a R$ 15 o litro em diversos estabelecimentos de Guaraqueçaba e diretamente na Barra do Ararapira. Informações na Pousada Izamar, telefone (41) 3852-1181. Na Vila do Superagui também há diversos estabelecimentos que vendem cataia, como o Bar e Pousada Akdov, telefone (41) 3482-7158.

terça-feira, 29 de junho de 2010

MARTINHO DOS SANTOS

Construtor de Rabecas e violas do Fandango. Rabequeiro, Violeiro de Fandango.

Nascido no Rio Sagrado, região de Morretes, filho de Manoel dos Santos, também construtor de rabecas. Aprendeu a fazer instrumentos observando o pai trabalhar.

Sua primeira rabeca surgiu de uma forma copiada de um violino que lhe encomendaram para conserto. Daí aprimorou a habilidade, ficando conhecido como exímio construtor de rabecas e violas. Utiliza-se de ferramentas simples, adaptando objetos caseiros e, também, inventando outros que lhe facilitam o ofício. Para calcular as medidas necessárias à confecção exata dos instrumentos, utiliza simplesmente os olhos, o que lhe propicia construir, a cada vez, um instrumento diferente do anterior. Suas rabecas são bastante apreciadas por diversos instrumentistas já consagrados e também por turistas estrangeiros. Paralelamente ao trabalho com as rabecas, Martinho trabalha em uma roça próxima à sua casa, cuidando e cortando madeira. O dono da roça lhe permite utilizar a madeira de que necessita para o trabalho com os instrumentos. Essa madeira, portanto, lhe chega sem qualquer beneficiamento. Não havendo em sua oficina, que se situa em uma parte de sua própria casa, nenhum tipo de máquina para beneficiar madeira, ele realiza o trabalho com instrumentos manuais , como o serrote, plaina, lixa, ou com outros que ele mesmo vai adaptando e inventando.

Apesar de sua habilidade, não é do trabalho com os instrumentos que Martinho tira seu sustento, pois o preço que cobra não o permite. Na verdade, a "rebeca", como ele a chama, a viola e os outros instrumentos são para ele possibilidades de contatar pessoas diferentes, ligadas ao universo da arte. Martinho se orgulha de já ter construído de 1500 a 2000 instrumentos.

Além de compor casualmente, toca viola e canta músicas do fandango em dupla com um amigo. Os dois são muitas vezes convidados para apresentações em festas folclóricas em diversas cidades próximas a Morretes.
 Martinho dos Santos 
Seu Martinho em sua oficina

E O FANDANGO VAI COMEÇAR!

Eram quase dez horas da noite e o seu Pedro Miranda afinava a viola junto com o Beso enquanto o Laurentino no balcão do bar servia uma cataia para um turista que foi até o Akdov para ver o fandango. Seu Alcides já estava lá. Arrumado como sempre, calça social e camisa de manga comprida esperava o início do baile para convidar uma "dama" e dançar um bailado. Seu Antonio Cardoso já havia chegado há algumas horas e tomava uma cerveja conversando com alguns amigos sobre como ia ser bom o fandango naquela noite, porque o superagui estava "cheio de gente!"
Caçula ja tinha chegado também para ajudar o irmão no bar, porque ia ter bastante gente no fandango.
Lá fora os turistas que visitavam a ilha e que já conheciam o fandango esperavam anciosos enquanto bebericavam uma cataia e outra.
 As violas já estavam afinadas e seu Pedro com o Beso começaram a esboçar um dondom meio baixinho só para esquentar a garganta, quando chegou Magrinho e pegou o pandeiro para acompanhar. Seu Zé Squenine também estava lá, esperando sua vez na roda de violeiros. Logo após o Waldomiro pegar o atabaque o fandango começou de verdade. Seu Alcides tratou logo de procurar uma dama para acompanhá-lo em uma dança. Achou uma turista encostada na porta do Akdov e a convidou. Foi só o seu Alcides começar o baile "abrindo o salão" e o fandango pegou fogo. Os turistas e o pessoal da ilha se animaram e todos foram dançar.
Ao som de dondons e chamarritas o fandango foi até umas quatro da manhã (tem dias que amanhece), quando o pessoal começou sentir o cansaço da noite. Foram se retirando devagar até todos irem embora, esperando uma nova noite de fandango.

Laurentino no balcão de seu bar, o Akdov, antes da reforma

 Baile de Fandango no Akdov, com o seu Alcides no lado direito da foto

segunda-feira, 28 de junho de 2010

BAILE DE FANDANGO EM MORRETES - UMA UTOPIA, OU PODERÁ SER REALIDADE?

 O meu sonho é ver reativado aqui em Morretes os bailes de fandango, como acontecem em Paranaguá, Superagui e Guaraqueçaba. Grupos para animar o baile tem muitos. O problema no começo será pagar o cachê do grupo, pois imagino que o movimento no baile de início será pouco, pois o morretense não está acostumado com o fandango como baile. Teríamos que fazer uma boa propaganda e incentivar a frequencia de todos no baile. Ninguém vai se arrepender. Vamos dar algumas idéias de como fazer isso? a prefeitura através da secretaria de cultura poderá ajudar? Patrocínio com os empresários de Morretes para pagar o cachê do grupo? Vamos opinar e sugerir!!!

15ª FESTA JUNINA DO MANGUE SECO


Aconteceu nos dias 25 e 26 deste mes a 15ª Festa Junina do Mangue Seco na Ilha dos Valadares. A festa estava muito animada, muita gente participando e prestigiando. Na sexta-feira a noite teve apresentação do grupo mirim do Grupo de Fandango Pés de Ouro. No sábado a noite teve baile de fandango com o Grupo Pés de Ouro com o Nemézio sempre animando o pessoal. Tinha salgados, bolos diversos e fogueira. A festa foi ao lado do campo de futebol no Clube Mangue Seco do Pedro. Eu fui e gostei.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A Cataia

A Cataia está intimamente ligada ao fandango caiçara, por ser utilizada durante os bailes para dar uma "esquentadinha".

USADA DA MANEIRA CORRETA:

Erva de até 1 metro de altura. Brota geralmente nos banhados, nas margens dos córregos, etc...
CARACTERÍSTICAS:
Possui nós com riscas vermelhas no caule, folhas peninervadas, oblongas, apresentando-se sob a forma de um facão. Flores pequeninas, brancas, em espigas compridas, axilares ou terminais. Fruto pequenino, capsular.

USO:
A planta toda é usada com muito proveito nos seguintes casos: artritismo, blenorragia, diarréias sanguíneas, disenteria, estrangúria, febres, sífilis, vermes intestinais.
- Chá: Dose: 10 gramas para cada 01 litro de água; uma a duas xícaras por dia.
- Banhos: é um poderoso remédio contra a erisipela. Toma-se dois banhos diários - um pela manhã e outro à noite, com dose de 30 gramas para 01 litro de água.
Emprega-se também contra hemorróidas, em clisteres, para aliviar os ataques hemorroidais. Dose: 20 gramas para 1 litro de água.
Contra congestões cerebrais, dá bom resultado. Emprega-se em forma de clisteres. Dose: 20 gramas para 01 litro de água. O suco das folhas frescas, 3 gotas em uma colher com água, de duas em duas horas, emprega-se para combater febres perniciosas. Neste caso aplicam-se também clisteres. Sendo a persicária de efeito fortemente emenagogo e abortivo, não deve ser usada, é lógico, pelas gestantes.

USADA DA MANEIRA "ERRADA":

Você deixa 20 folhas em um litro de cachaça boa de embalagem de plástico, espera 20 dias, não tenha pressa ela vai ficar amarela igual ao whisky... e depois é só você curtir... a ressaca é claro!

Rabeca

A Rabeca, ou "rebeca", é feita artesanalmente e tem 3 ou 4 cordas, conforme a região.

Tamancos de Fandango

Tamancos de fandango feitos artesanalmente

Seu Leonardo

Seu Leonardo dançava e batia o fandango, já é falecido e morava em Morretes.

Família Pereira


Família Pereira de Guaraqueçaba

Grupo de Fandango Pés de Ouro

Grupo Pés de Ouro da Ilha dos Valadares em Paranaguá, cujo responsável é o fandangueiro Nemézio, que está com a rabeca.

Pedro Miranda e Antonio Leotério


Pedro Miranda e Antonio Leotério da ilha de Superagui

Odair Siqueira (Beso da Cotinga)

Odair Siqueira (Beso) nasceu em 1934 na Ilha da Cotinga em Paranaguá. Toca viola. Sempre está com os fandangueiros da ilha de Superagui fazendo bailes n bar Akdov.

O Fandango de Morretes

Historicamente, o fandango em Morretes esteve fortemente ligado aos pixirões e ao carnaval. Com a redução das práticas dos pixirões, os fandangos tornaram-se raros no município. Na década de 1970, sob a organização da professora Helmosa Salomão Richter, a cidade ganhou um grupo de fandango, constituído por fandangueiros tradicionais e jovens da cidade. O grupo viajou pelo país e teve um papel fundamental para o reconhecimento da importância do fandango em Morretes. Após o falecimento da Helmosa, o grupo encerrou suas atividades. Em 2001, o trabalho foi retomado por sua irmã, Laurice Salomão de Bona, que organizou o Grupo de Fandango Professora Helmosa, formado por jovens. Hoje o fandango na cidade é feito pelo grupo de jovens, mas existem antigos fandangueiros que podem ser visitados. Martinho dos Santos mora próximo ao centro, entretanto, para visitar os outros fandangueiros é preciso ir de carro. 

 Grupo de Fandango Profª Helmosa- Morretes

O QUE É O FANDANGO CAIÇARA PARANAENSE?

No Paraná o Fandango é uma festa típica dos caboclos e  pescadores  que habitam a região litorânea do estado.  È determinado por um  conjunto de danças  chamadas (marcas), que podem ser  bailadas(dançadas) e batidas (sapateadas, usando tamancos de madeira)  e algumas valsadas.
Há registro de muitas marcas de Fandango, próprias para cada região em que é dançado.  Anu, Xarazinho, Xará-grande, Queromana, Tonta, Chamarrita, Andorinha, Cana-Verde, Caranguejo, Vilão-de-Fita, Lageana, Sabiá, Tatu, Porca e muitas  outras variando conforme a região.
A letra dos estribilhos é fixa, mas os versos são improvisados na hora dependendo da capacidade do cantador.
 
Era costume  dançar o Fandango depois dos mutirões ou "pexirões) e principalmente no período do carnaval.  Já que são quatro dias de folia.
Antigamente se dava o nome de entrudo ao folguedo carnavalesco.  Durante esses quatro dias  a população do litoral paranaense não fazia outra coisa senão “bater” Fandango e comer o “Barreado”, que é uma comida originalmente do litoral paranaense à base de carne e toucinho e cozido em panela de barro.   
A  música que acompanha o fandango é de autoria dos próprios caboclos e pescadores.

O Fandango que chegou ao nosso litoral, veio através de colonos açorianos por volta de 1750.
Os instrumentos usados para acompanhar o Fandango são: Violas com cinco pares de cordas incluindo mais meia-corda a que chamam de “turina”,  rabeca( espécie de violino rústico) com três ou quatro cordas, e o adufo (pandeiro).
 
São os próprios tocadores que fabricam seus instrumentos. Para a fabricação das violas e das rabecas  é usada a  caxeta, madeira mole, leve e fácil de trabalhar e que propicia uma boa sonoridade.
Os violeiros desconhecem métodos de afinação, apenas temperam as violas.
Temperar a viola significa afinar as  cordas de forma que fique harmonioso tocar com as cordas soltas, daí pressiona-se as cordas  numa outra região do instrumento e corrige a  afinação, pressiona-se em outra região e corrige novamente, assim vai temperando a viola.
 
O salão do Fandango é próprio para dança: uma casa de madeira, com tábuas de assoalho largas e flexíveis para resistir a violência do sapateio, pois o melhor “folgador” é aquele que bate com mais força o tamanco e que, quando consegue rachar as tábuas do assoalho recebe logo o apelido de “machado”.  O assoalho é separado das paredes, não há forro e para que as batidas ressoem a quilômetros de distância, costuma-se fazer embaixo do assoalho um buraco de uns três metros de diâmetro por dois de profundidade.

Aorélio Domingues

Aurélio da Ilha dos Valadares - Paranaguá. É construtor e também toca viola e rabeca

Mestre Martinho dos Santos de Morretes

Mestre Martinho em sua oficina em Morretes

Viola e Rabecas

Viola e rabecas de fandango construidas artesanalmente em madeira Caxeta

Grupo de Fandango Profª Helmosa de Morretes

Grupo de Fandango Profº Helmosa da cidade de Morretes
Morretes se orgulha em preservar a Cultura dos nossos antepassados, através do ruidoso fandango que, trazido de Portugal pelos sucessores de Cabral, é ainda hoje preservado em nossa cidade.
O Fandango de Morretes teve seus tempos áureos quando era supervisionado pela Professora Helmosa Salomão Richter, de saudosa memória, que através do Fandango, levou o nome de nossa cidade a vários Estados brasileiros, inclusive ao Distrito Federal.
Após o falecimento da Professora Helmosa, o Fandango caiu no esquecimento.
Felizmente, conseguimos resgatar o nosso Fandango, com a colaboração de jovens instrutores, que com seus ruidosos tamancos e ao som da viola, da rebeca e do adufo, repassam tão importante cultura aos jovens Morretenses, formando assim o “Grupo de Fandango Professora Helmosa”, com a realização da Prefeitura Municipal de Morretes, através da Secretaria Municipal de Cultura e Esporte, apoio do Rotary Clube de Morretes e patrocínio da Caixa Econômica Federal.

Tocadores de Fandango no Bar Akdov

Da esquerda para a direita: Nilo, Beso, Eraldo e Magruinho

Baile de Fandango no Akdov

Baile de Fandango no bar Akdov em Superagui