Eram quase dez horas da noite e o seu Pedro Miranda afinava a viola junto com o Beso enquanto o Laurentino no balcão do bar servia uma cataia para um turista que foi até o Akdov para ver o fandango. Seu Alcides já estava lá. Arrumado como sempre, calça social e camisa de manga comprida esperava o início do baile para convidar uma "dama" e dançar um bailado. Seu Antonio Cardoso já havia chegado há algumas horas e tomava uma cerveja conversando com alguns amigos sobre como ia ser bom o fandango naquela noite, porque o superagui estava "cheio de gente!"
Caçula ja tinha chegado também para ajudar o irmão no bar, porque ia ter bastante gente no fandango.
Lá fora os turistas que visitavam a ilha e que já conheciam o fandango esperavam anciosos enquanto bebericavam uma cataia e outra.
As violas já estavam afinadas e seu Pedro com o Beso começaram a esboçar um dondom meio baixinho só para esquentar a garganta, quando chegou Magrinho e pegou o pandeiro para acompanhar. Seu Zé Squenine também estava lá, esperando sua vez na roda de violeiros. Logo após o Waldomiro pegar o atabaque o fandango começou de verdade. Seu Alcides tratou logo de procurar uma dama para acompanhá-lo em uma dança. Achou uma turista encostada na porta do Akdov e a convidou. Foi só o seu Alcides começar o baile "abrindo o salão" e o fandango pegou fogo. Os turistas e o pessoal da ilha se animaram e todos foram dançar.
Ao som de dondons e chamarritas o fandango foi até umas quatro da manhã (tem dias que amanhece), quando o pessoal começou sentir o cansaço da noite. Foram se retirando devagar até todos irem embora, esperando uma nova noite de fandango.
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