No Paraná o Fandango é uma festa típica dos caboclos e pescadores que habitam a região litorânea do estado. È determinado por um conjunto de danças chamadas (marcas), que podem ser bailadas(dançadas) e batidas (sapateadas, usando tamancos de madeira) e algumas valsadas.
Há registro de muitas marcas de Fandango, próprias para cada região em que é dançado. Anu, Xarazinho, Xará-grande, Queromana, Tonta, Chamarrita, Andorinha, Cana-Verde, Caranguejo, Vilão-de-Fita, Lageana, Sabiá, Tatu, Porca e muitas outras variando conforme a região.
A letra dos estribilhos é fixa, mas os versos são improvisados na hora dependendo da capacidade do cantador.
Há registro de muitas marcas de Fandango, próprias para cada região em que é dançado. Anu, Xarazinho, Xará-grande, Queromana, Tonta, Chamarrita, Andorinha, Cana-Verde, Caranguejo, Vilão-de-Fita, Lageana, Sabiá, Tatu, Porca e muitas outras variando conforme a região.
A letra dos estribilhos é fixa, mas os versos são improvisados na hora dependendo da capacidade do cantador.
Era costume dançar o Fandango depois dos mutirões ou "pexirões) e principalmente no período do carnaval. Já que são quatro dias de folia.
Antigamente se dava o nome de entrudo ao folguedo carnavalesco. Durante esses quatro dias a população do litoral paranaense não fazia outra coisa senão “bater” Fandango e comer o “Barreado”, que é uma comida originalmente do litoral paranaense à base de carne e toucinho e cozido em panela de barro.
A música que acompanha o fandango é de autoria dos próprios caboclos e pescadores.
Antigamente se dava o nome de entrudo ao folguedo carnavalesco. Durante esses quatro dias a população do litoral paranaense não fazia outra coisa senão “bater” Fandango e comer o “Barreado”, que é uma comida originalmente do litoral paranaense à base de carne e toucinho e cozido em panela de barro.
A música que acompanha o fandango é de autoria dos próprios caboclos e pescadores.
O Fandango que chegou ao nosso litoral, veio através de colonos açorianos por volta de 1750.
Os instrumentos usados para acompanhar o Fandango são: Violas com cinco pares de cordas incluindo mais meia-corda a que chamam de “turina”, rabeca( espécie de violino rústico) com três ou quatro cordas, e o adufo (pandeiro).
São os próprios tocadores que fabricam seus instrumentos. Para a fabricação das violas e das rabecas é usada a caxeta, madeira mole, leve e fácil de trabalhar e que propicia uma boa sonoridade.
Os violeiros desconhecem métodos de afinação, apenas temperam as violas.
Temperar a viola significa afinar as cordas de forma que fique harmonioso tocar com as cordas soltas, daí pressiona-se as cordas numa outra região do instrumento e corrige a afinação, pressiona-se em outra região e corrige novamente, assim vai temperando a viola.
Os violeiros desconhecem métodos de afinação, apenas temperam as violas.
Temperar a viola significa afinar as cordas de forma que fique harmonioso tocar com as cordas soltas, daí pressiona-se as cordas numa outra região do instrumento e corrige a afinação, pressiona-se em outra região e corrige novamente, assim vai temperando a viola.
O salão do Fandango é próprio para dança: uma casa de madeira, com tábuas de assoalho largas e flexíveis para resistir a violência do sapateio, pois o melhor “folgador” é aquele que bate com mais força o tamanco e que, quando consegue rachar as tábuas do assoalho recebe logo o apelido de “machado”. O assoalho é separado das paredes, não há forro e para que as batidas ressoem a quilômetros de distância, costuma-se fazer embaixo do assoalho um buraco de uns três metros de diâmetro por dois de profundidade.
Muito bom texto, salvou o meu trabalho da escola e é muito informativo... valeu
ResponderExcluirO blog está a sua disposição. Obrigado pela visita e que bom que foi útil para você.
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